.da infinidade (...)
Desandou! Era brisa leve, virou vento e desandou! ... Por dentro, a ressaca do mar. Embriagando-se entre as nuances do céu, de um céu, daquele céu. Deu-se ao mundo. Caminhando sobre as horas secas, permeando as cercas feitas pra me conter. Feitas por mim. Feito pena, feito louco, feito leve . . .
Renascendo, como depois de um inverno. Eis a primavera ... de cores e de sensações. Renovo-me com a brisa.
Por anos alados percorri sem norte, meio contra o tempo... Findei contratempos.
E hoje, me desenrolo das linhas de Cronos, suspenderei suas agulhas... eu mesma me faço. Aponto o meu norte, sigo a brisa leve e que me leve looonge...
Vou pras primaveras, vou pras águas calmas, desfazendo o tempo
... E da brisa que me sopra mansinho ao pé do ouvido, recebo arrepios de êxtase. Percorre-me o corpo, invade a alma. Eis a vida.
E o peito me toma, falta-me espaço, quero expandir! Com só uma onda fiz parar o mar...
Estremeço, o corpo não me cabe. E as raízes, percorrendo o espaço... Quebram fronteiras e me alimentam.
A essência do encantamento. Com um novo tato deslizei em minhas margens, território meu. Me desfiz das sobras, moldei novas formas anti-contratempo. Me despi do tempo... Me deixei sem fim.
Sou primavera em êxtase, sou tempestade forte, sou brisa calma, sou ressaca de mar. Sou infinidade, de sensações, de luz, de mim e do que virá. Renasço.
“...e nada como um tempo após o contratempo.”
Renascendo, como depois de um inverno. Eis a primavera ... de cores e de sensações. Renovo-me com a brisa.
Por anos alados percorri sem norte, meio contra o tempo... Findei contratempos.
E hoje, me desenrolo das linhas de Cronos, suspenderei suas agulhas... eu mesma me faço. Aponto o meu norte, sigo a brisa leve e que me leve looonge...
Vou pras primaveras, vou pras águas calmas, desfazendo o tempo
... E da brisa que me sopra mansinho ao pé do ouvido, recebo arrepios de êxtase. Percorre-me o corpo, invade a alma. Eis a vida.
E o peito me toma, falta-me espaço, quero expandir! Com só uma onda fiz parar o mar...
Estremeço, o corpo não me cabe. E as raízes, percorrendo o espaço... Quebram fronteiras e me alimentam.
A essência do encantamento. Com um novo tato deslizei em minhas margens, território meu. Me desfiz das sobras, moldei novas formas anti-contratempo. Me despi do tempo... Me deixei sem fim.
Sou primavera em êxtase, sou tempestade forte, sou brisa calma, sou ressaca de mar. Sou infinidade, de sensações, de luz, de mim e do que virá. Renasço.
“...e nada como um tempo após o contratempo.”
* Devaneios trocados por mim e por ele, Danilo Moreira, http://dabeleza.blogspot.com
Comentários
infinidade nossa desaguando leve...
e que nos levará loooonge...
tenho dito.
:*
voltaê.
vamos rumar!
Lindo demais, Jude!
Vou voltar sempre, pode? haha :D
É lindo ver esse seu "encher-se"!
Beijo